As vezes grito precisando estancar meu silêncio exorcizar meus demonios e calar meus infortúnios
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
Quebre as Correntes
E o que fazer
Quando não estão mais nem aí para você?
Quando seu mundo não passa de uma prisão?
Quando não estão mais nem aí para você?
Quando seu mundo não passa de uma prisão?
E o que dizer
Quando a sua vida não é igual à da TV?
Quando as pessoas tratam mal seu coração?
Quando a sua vida não é igual à da TV?
Quando as pessoas tratam mal seu coração?
E como agir
Se mãos amigas se transformam em punhais?
E todos acham que você não é capaz?
Se mãos amigas se transformam em punhais?
E todos acham que você não é capaz?
E o que sentir
Quando até mesmo você chega a duvidar
Que ainda existe alguma chance de virar, o jogo pra você
Quando até mesmo você chega a duvidar
Que ainda existe alguma chance de virar, o jogo pra você
Não vou deixar desmoronarCastelos que eu construí
Com minhas mãos na areia
A vida tem de prosseguir
E não se arrepender
O que você precisar
Se encontra em você
Lucas Silveira
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Domínio
às vezes parece que não temos o domínio das nossas emoções
às vezes realmente não temos este domínio
às vezes este domínio nos domina
às vezes estas emoções não precisam de dominação
às vezes penso que algumas pessoas tentam me dominar
às vezes eu queria ser dominada.
às vezes realmente não temos este domínio
às vezes este domínio nos domina
às vezes estas emoções não precisam de dominação
às vezes penso que algumas pessoas tentam me dominar
às vezes eu queria ser dominada.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Eu vou aprendendo
Eu vou aprendendo a cada dia,
Que um mundo nunca está desabado totalmente,
Que sempre existe a chance de reerguê-lo.
Que não importa quanto tempo passe caído no chão,
Sempre vou ter força para me levantar,
E recomeçar tudo de novo se for preciso.
Eu vou aprendendo,
A contornar as barreiras que são me impostas,
E se não conseguir,
Sempre vou ter a alternativa de pulá-las.
Não importa se eu vou me machucar,
Os machucados irão cicatrizar.
Eu vou me acostumando,
Que as pessoas falam mal,
Torcem pela queda,
E criam defeitos para apontar,
Quando não encontram nenhum.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Aprendi
Na vida aprendi que, viver é ser livre,
Que ter amigos é necessário,
Que lutar é manter-se vivo,
Aprendi que o tempo cura,
Que a magoa passa,
Que a decepção não mata,
Que hoje é o reflexo de ontem,
Que verdadeiros amigos permanecem,
Que a dor fortalece,
Aprendi que sonhar não é fantasiar,
E que a beleza não esta no que vemos, mas sim no que sentimos.
Que ter amigos é necessário,
Que lutar é manter-se vivo,
Aprendi que o tempo cura,
Que a magoa passa,
Que a decepção não mata,
Que hoje é o reflexo de ontem,
Que verdadeiros amigos permanecem,
Que a dor fortalece,
Aprendi que sonhar não é fantasiar,
E que a beleza não esta no que vemos, mas sim no que sentimos.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca
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